Eva Zellerkraut, também conhecida como Morá Eva, trabalha como psicóloga na área de educação há mais de 4 décadas.

Por seu envolvimento neste segmento, foi um caminho natural ajudar casais a se formarem, justamente “por estar próxima de rapazes e moças de diversas partes do Brasil”.

A Morá é uma das shadchaniot do Zivug.

Zivug – Morá Eva, conte um pouco sobre a sua atuação na área de educação.

Eva Zellerkraut – Trabalho com educação há mais de 40 anos, como psicóloga em escolas e instituições judaicas de adolescentes como Midrashá e Yeshivá Guevoha, com religiosos e pessoas que estão se aproximando do judaísmo.

Como começou o seu envolvimento nos shiduchim (apresentação de casais)? Fale um pouco sobre a sua atuação e motivação neste trabalho?

Por estar próxima de rapazes e moças de diversas partes do Brasil, alguns longe da família, e também já com idade de formarem sua própria família, comecei a tentar unir alguns casais e isso deu muito certo. Esse fato acabou me animando e fazendo com que esses alunos me procurassem e pedissem minha ajuda, por conhecê-los bem.

Quais são os principais desafios que os nossos jovens têm que enfrentar?

Nossos jovens lidam com vários desafios atualmente. A miscigenação, muito grande nas faculdades e no mercado de trabalho onde atuam; a falta de locais para que consigam maior interação com integrantes da comunidade judaica. Fora que poucos jovens têm a oportunidade de frequentar sinagogas ou clubes e acabam interagindo com um mundo laico, perdendo assim a chance de encontrar um shiduch que seja interessante.

Como interagir em um mundo cada vez mais high-tech? Quais são os benefícios e malefícios da tecnologia?

Outro grande desafio dos jovens e um malefício é o isolamento de alguns deles. Uma boa parte acaba ficando muito em suas redes sociais, TVs, séries, etc, e não procuram se socializar com pessoas da comunidade, nos poucos eventos existentes. Devemos tentar aproveitar essas redes sociais para fazer com que conheçam prováveis parceiros ou amigos, no mínimo.

De que forma o background familiar influencia na formação da pessoa?

Ele é muito importante para formar um lar judaico e que ambos venham de famílias judias e que queiram criar seus filhos pelos preceitos da religião (religiosas ou conservadores).

Quais dicas a sra. pode passar aos que estão procurando o seu zivug (parceiro/a ideal)?

Qualquer jovem que esteja procurando seu Zivug precisa se dar uma chance, tentar conhecer a pessoa que lhe indicam, conversar, ver se possuem pontos em comum, o que pensam para o futuro, o que fazem, como gostariam de ter uma família, se têm aquele sentimento de estarem bem juntos, se têm assuntos para conversar…e tentar se falar ao menos 2 ou 3 vezes.

Na sua opinião, o que é mais importante achar na outra pessoa para defini-la como seu zivug?

Nada é definitivo…E, no máximo, se não for o esperado, terá conhecido alguém e será um novo amigo. Sei de gente que acabou se apresentando para um amigo e deu certo!

O importante é querer estar com aquela pessoa, desejar ligar e falar frequentemente.

Que Hashem ajude que todos possam achar seu Zivug brevemente!

Zivug – Parceria para a vida
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